I spent 2  weeks in University of Porto Botanical Garden  and Herbarium of the Museum of Natural History and Science of Porto Univrsity.
This residency is part of a long term investigation around gardens and botanical gardens.   The common theme of this exploration over the past 20 years is the search for the essence through deepening of contact and communication with nature in tss connection with the cultural ground ( the sowing of the verb) that happens in botanical gardens.

During my residency, I compiled a series of stories and created an imaginary herbarium. I also drew, filmed, took pictures, and offered an workshop about the harmonious geometry of plants.
In my artistic process, I immerse myself in the space of the residency, allowing it to guide the process and what wants to emerge. 

 

The two weeks were held by a space of silence. I alternated between days in the botanical garden and museum of biodiversity and the herbarium.  The project took it's shape and it became evident that it would need to include the Mineral, Vegetal, Animal, Human Kingdoms and their connection and communion with the sacred.

 

I opened to waht presented itself to me, and began communicating with the whale, the trees, and the plants.
 

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Com a apoio da curadora - Paula Pinto  e numa parceria com o espaço PERFORMING THE ARCHIVE  trabalhei e desenvolvi o arquivo artistico recolhido préviamente no Herbarium de Kew Gardens.Trabalhando no espaço Performing the archive, proporcionou-me o espaço e o tempo para observar essas imagens, pensar formas de as expor, combinadas com plantas e espécimes botânicos, e também pensar a melhor forma de as exibir em conjunto com o arquivo de filmes de Kew gardens.Considero esse trabalho, como uma espécie de herbário cultural: onde plantas integram e unem colagens reflectindo a cultura humana, nos seus eventos históricos, hábitos culturais e também mitos. As colagens, reflectem  a experiência civilizacional humana,  transformada e amplificada por espécimes botânicos. Ligando a cultura humana, com a essência das plantas  a viagem é para o espaço virgem, selvagem,  que existe também, na essência da cultura ( que vem da palavra - cultivo, cultivar a terra). O gesto, é semelhante ao do arar da terra, mas aqui, é o  arar do verbo, o verbo que constrói e destrói civilizações, e que através das plantas, é religado ao corpo,  à mãe, a Gaia e de Gaia... ao Logos.Este trabalho, é pertinente, nos tempos que correm. A natureza está a modificar-se e a ser afectada tremendamente devido a intervenção humana. A humanidade está ela própria a modificar-se e perante riscos e incertezas.A questão, no entanto,  e parafraseando Carl Jung, não é a de resolver o problema. Porque há problemas que são irresolúveis. O que tem que mudar, como diz Carl Jung, é a forma como pensamos o mundo... a proposta, é então a de fazer uma mudança na forma depensar... e encontra um pensamento que é informado pelo vivido, sentido, falado, na ligação com Gaia e com o Logos, ou seja, o Cosmos.  É então, a proposta duma nova cognição...a cognição do coração.De  certa forma, a arte trabalha já com esse tipo de cognição.  Rewilding culture - plowing the verb/Procurar a cultura virgem- arar o verbo.

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This project was sponsored by Número Arte e Cultura, Performing the archive and MHNC da Universidade do Porto.